Projeto Green Thinking

Este blog foi criado pelo integrantes do Projeto Green Thinking que tem como principal objetivo conscientizar a população de como a preservação do Meio Ambiente e aqui será exposto reportagens, entrevistas, pontos de vistas dos integrantes do projeto, entre outros assuntos voltados ao meio ambiente.

domingo, 7 de outubro de 2012

Eleições e o meio ambiente


Podemos dizer que três aspectos interessantes se destacam, neste estágio da vida nacional ao se abordar as eleições e o meio ambiente. Pela efervescência natural, fruto da intensificação dos debates, há hoje atenção maior dos eleitores e dos candidatos no que se relaciona ao meio ambiente. Neste ano houve um acréscimo importante no papo ambiental com a Rio+20 e o novo Código Florestal. Apesar de tudo, dá para dizer que a consciência sobre o tema cresceu, mas se haverá resultado prático é outra conversa e o futuro vai dizer. Em decorrência desse aumento de consciência e de vários outros fatores, os denominados “ambientalistas” estão muito mais maduros, mais realistas, mais com os pés no chão.
Alguns até chegaram ao exercício do poder e descobriram que o furo da questão é mais embaixo (nada como um dia depois do outro para compreender que a vida é mais complicada do que meu voluntarismo!). Outros, na continuidade de seus estudos, tiveram a grandeza de reconhecer que foram “apocalípticos”, como é o caso do emblemático James Lovelock e isso faz com que a razão entre em campo. Parte de outros, especificamente dos órfãos da utopia derrubada pelo Muro de Berlim (o lado de lá estava tão ruim quanto o lado de cá), deixou de lado a lengalenga ideológica o que pode ajudar na compreensão da questão ambiental e reafirmar que é de responsabilidade impostergável de cada e de todos.
Segundo aspecto: é provável que os prefeitos que assumirão em janeiro de 1913 sejam os últimos tocar de barriga, impunemente, as responsabilidades com a legislação ambiental. O tempo dirá, mas é inegável que serão mais fiscalizados. O quadro geral mostra que o poder público, em regra, sempre encontra brechas para passar ao sucessor a solução de problemas crônicos complexos ou caros. Pior, relutam em implantar estrutura administrativa de gestão ambiental capaz de responder com efetividade aos desafios do momento.
Vejam o caso da lei de resíduos sólidos, por exemplo. É ilustrativo que a grande maioria dos municípios brasileiros ainda não tenha elaborado seu Plano de Gestão de Resíduos Sólidos, dentro do prazo que expirou no inicio de agosto. O plano é fundamental para indicar como será feito o manejo do lixo em cada localidade e sem tal planejamento o município fica impedido de receber verba federal para limpeza urbana. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, até o final de julho foram feitos só 47 pedidos de verba para construção dos planos, “entre solicitações de administrações municipais e estaduais!.
O trágico nisso tudo é que enquanto os municípios cruzam os braços o problema do lixo se agrava de forma descomunal. Conforme a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), no ano de 2010 a produção de lixo no Brasil cresceu seis vezes mais do que a população, “enquanto que a quantidade de resíduos com destinação inadequada aumentou quase dois milhões de toneladas, em relação a 2009”.
Terceiro aspecto: avanços tecnológicos apontam sendas alternativas com novos processos e equipamentos (economizando água, energia, matéria prima) e grandes empresas, por exemplo, mudam procedimentos ajudando barbaridade para aumentar o compromisso e nossa esperança com as mudanças inexoráveis que a nova realidade ambiental impõe.
Ivaldino Tasca, jornalista | iatasca@uol.com.br

domingo, 9 de setembro de 2012

Futuro

          As vezes me pergunto se no futuro teremos a chance de contemplar um rio límpido e cristalino, uma floresta intocada ou animais silvestres sem ser em gaiolas ou jaulas no zoológico, então, pego-me observando as atitudes humanas para com o meio ambiente e chego a conclusão que se o homem não se conscientizar e começar a mudar desde já não teremos apenas como consequência um futuro sem natureza e sim que nós não teremos futuro e que nem as mais avançadas tecnologias poderão nos salvar. Você pode estar se perguntando por que eu afirmo isso com tanta certeza e frieza, pois bem, eu digo isso pois sem a natureza, nossa mãe, não existe vida, já notamos atualmente a revolta dela e os males que essa revolta causado pelo ser humano faz sobre ele, são terremotos, tsunamis, desertificações, geleiras derretendo, níveis marítimos aumentando junto com as temperaturas terrestres, enchentes e secas, contrates inexistentes num passado relativamente próximo e que se continuar acontecendo no ritmo atual será capaz de destruir toda a raça humana.
        Ao falar isso vemos que na verdade o que aconteceu foi que "o feitiço virou contra o feiticeiro", o ser humano a séculos, milênios de anos vem destruindo a natureza e agora está sendo destruído por ela, porém nem tudo está perdido, o futuro ainda não chegou portanto ainda podemos mudá-lo para um futuro harmonioso onde o homem convive e respeita a natureza, basta começarmos a mudar a nossa mente e os nossos princípios e acabaremos influenciando aqueles que estão ao nosso redor que influenciarão outros e outros, então vamos mudar e lutar por um futuro melhor.
           Julia Francielly
           Integrante do Projeto Green Thinking

POR ESTE MUNDO

Ó Deus, nós te damos graças por este universo, nosso lar; pela sua vastidão e riqueza, pela exuberância da vida que o enche e da qual somos parte. Nós te louvamos pela abóbada celeste e pelos ventos, grávidos de bênçãos, pelas nuvens que navegam e as constelações, lá no alto.

Nós te louvamos pelos oceanos, pelas correntes frescas, pelas montanhas que não se acabam, pelas árvores, pelo capim sob os nossos pés. Nós te louvamos pelos nossos sentidos: poder ver o esplendor da manhã, ouvir as canções dos namorados, sentir o hálito bom das flores da primavera.

Dá-nos, rogamos-te, um coração aberto a toda esta alegria e a toda esta beleza, e livra as nossas almas da cegueira que vem da preocupação com as coisas da vida e das sombras das paixões, a ponto de passar sem ver e sem ouvir até mesmo quando a sarça, ao lado do caminho, se incendeia com a glória de Deus. Alarga em nós o senso de comunhão com todas as coisas vivas, nossas irmãs, a quem deste esta terra por lar, juntamente conosco.

Lembramo-nos, com vergonha, de que no passado nos aproveitamos do nosso maior domínio e dele fizemos uso com crueldade sem limites, tanto assim que a voz da terra, que deveria ter subido a ti numa canção, tornou-se um gemido de dor.

Que aprendamos que as coisas vivas não vivem só para nós; que elas vivem para si mesmas e para ti, que elas amam a doçura da vida tanto quanto nós, e te servem, no seu lugar, melhor que nós no nosso.

Quando chegar o nosso fim, e não mais pudermos fazer uso deste mundo, e tivermos de dar nosso lugar a outros, que não deixemos coisa alguma destruída pela nossa ambição ou deformada pela nossa ignorância. Mas que passemos adiante nossa herança comum mais bela e mais doce, sem que lhe tenha sido tirado nada da sua fertilidade e alegria, e assim nossos corpos possam retornar em paz para o ventre da grande mãe que os nutriu e os nossos espíritos possam gozar da vida perfeita em ti.

(Orações por um mundo melhor, Walter Rauschenbusch, PAULUS, 1997)

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Desenvolvimento sustentável

O desenvolvimento sustentável busca o equilíbrio entre proteção ambiental e crescimento das atividades econômicas e sociais de determinada região. É o tipo de progresso capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem esgotar os recursos que atenderão ás futuras gerações.
Para um desenvolvimento sustentável, não esgotando os recursos naturais, é necessário seguir algumas recomendações:
*conservar a biodiversidade e os ecossistemas;
*diminuir o consumo de energia elétrica, utilizando fontes renováveis, como a energia solar e a eólica;
*adaptar as indústrias com tecnologias que não prejudiquem o meio ambiente, como instalar filtros nas chaminés para reduzir a quantidade de gases poluentes e tratar os resíduos que serão despejados nos rios para diminuir a poluição das águas.

Por Erica Haller
      Bióloga

Tirinha Ambiental


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Tirinhas sobre Meio Ambiente




Queimadas

        As queimadas no Brasil têm sido objeto de preocupação e polêmica. Elas atingem os mais diversos sistemas ecológicos e tipos de agricultura, gerando impacto ambientais em escala local e regional.
        As queimadas são práticas comuns no meio rural brasileiro. Acompanham praticamente todas as fases produtivas, do plantio, no Norte (como o preparo do solo na Amazônia) à colheita da cana de açúcar, no Nordeste e Centro Oeste.
         O tema queimada é polêmico e todos os anos gera muitas divergências e poucas ações para solucionar ou, pelo menos diminuir o problema. A cada ano a população aguarda o período de chuva, para amenizar as conseqüências que a queimada traz para flora e a fauna, a queimada não destrói somente a fauna e a flora, ela causa prejuízos econômicos e sociais que afetam diretamente a qualidade de vida da população. A fumaça das queimadas causa varias doenças respiratórias que atingem, principalmente, as crianças e os idosos, contribuindo para aumentar a conjuntivite, asma, bronquite ,e os problemas neurológicos, o tráfego nas rodovias tornam-se mais lentos, aeroportos são interrompido por varias horas o trafego aéreo, por falta de visibilidade, provocada pela fumaça, temos também a perda da fertilidade do solo, que a maioria dos agricultores e até alguns técnicos, pensam que a queimada torna fértil o solo, o fogo extermina centenas de espécies animais e vegetais, que talvez ainda não seja conhecida pela Ciência e, quando não mata, expulsa para os povoados e cidades mais próximas, os animais que conseguiram sobreviver às chamas; alguns peçonhentos e/ou perigosos. 
        Em pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa Florestal, prova que o fogo provoca a perda de minerais do solo. Cerca de 90% deles vão para o espaço junto com a fumaça, em forma de gás carbônico e cinza, prejudicando inclusive o clima, a emissão e acumulação de gases como o dióxido de carbono na atmosfera, é conhecida mundialmente como efeito estufa, ou de uma maneira mais simplificada como o aquecimento da terra pela emissão excessiva de gases poluentes. A principal causa de incêndios na floresta tropical é a ação desordenada provocada pelo homem que, ao promover o desmatamento e utilizar o fogo de maneira desordenada, cria condições favoráveis para a ocorrência de grandes incêndios.
       As queimadas são autorizadas pelo Ibama sob critérios técnicos, como os aceiros, por exemplo, que impedem a propagação do fogo além dos limites estabelecidos. Ao receber a autorização para a queimada, o proprietário da área é instruído sobre a melhor maneira de executar o trabalho. O Ibama também distribui material educativo sobre as queimadas em regiões onde essa prática é usual. Em situações especiais, o Ibama pode proibir as queimadas, o que não impede que elas ocorram de forma ilegal, provocando incêndios florestais.           
            Pensando em todos esses prejuízos e mais uma vez vivenciando os problemas causados pelas queimadas, faço aqui meu apelo, vamos diminuir  essa prática, pois assim teremos mais qualidade de vida e a natureza agradece. Queimar mata!! 
 
  
     Kátia Alves da Silva é Bióloga  e Pós-Graduada em Gestão Ambiental

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Turma da Mônica - Um plano para salvar o planeta


Desmatamento na Amazônia


Uma grande ameaça á Amazônia é o desmatamento causado pela derrubada das árvores e frequentes queimadas e incêndios florestais criminosos, provocados pela ação do homem. As queimadas, além de destruir a vegetação e todos os animais associados, aumentam a emissão de gás carbônico na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global, um dos maiores problemas ambientais do planeta.
Em 2005, a área desmatada na Amazônia já atingia 700 mil quilômetros quadrado. O desmatamento teve um pico em 2004 e, nessa ocasião, foi criado um plano de prevenção e controle de desmatamento pelo Ministério do Meio Ambiente. O plano conseguiu reduzir o ritmo de destruição, mas a taxa continua muito alta: só em 2006 foram destruídos 13.137 quilômetros quadrados de floresta. É como se a cada minuto destruíssem uma área de 5 campos de futebol!!!
Os principais causadores dessa destruição são: as madeireiras, que atuam ilegalmente na região derrubando árvores para utilizá-las em construções e indústrias; e os fazendeiros, que desmatam para aumentar a quantidade de área para a agricultura ou a criação de gado.
Por Erica Haller
      Bióloga

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Pensamento do dia


Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é.
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem por que ama, nem o que é amar...
Alberto Caeiro

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Preservação e Conservação Ambiental


O preservacionismo e o conservacionismo são correntes ideológicas que surgiram no fim do século XIX, nos Estados Unidos. Com posicionamento contra o desenvolvimentismo - uma concepção que defende o crescimento econômico a qualquer custo, desconsiderando os impactos ao ambiente natural e o esgotamento de recursos naturais – estas duas se contrapõem no que se diz respeito à relação entre o meio ambiente e a nossa espécie.

O primeiro, o preservacionismo, aborda a proteção da natureza independentemente de seu valor econômico e/ou utilitário, apontando o homem como o causador da quebra desse “equilíbrio”. De caráter explicitamente protetor, propõe a criação de santuários, intocáveis, sem sofrer interferências relativas aos avanços do progresso e sua consequente degradação. Em outras palavras, “tocar”, “explorar”, “consumir” e, muitas vezes, até “pesquisar”, tornão-se, então, atitudes que ferem tais princípios. De posição considerada mais radical, esse movimento foi responsável pela criação de parques nacionais, como o Parque Nacional de Yellowstone, em 1872, nos Estados Unidos.

Já a segunda corrente, a conservacionista, contempla o amor à natureza, mas aliado ao seu uso racional e manejo criterioso pela nossa espécie, executando um papel de gestor e parte integrante do processo. Podendo ser identificado como o meio-termo entre o preservacionismo e o desenvolvimentismo, o pensamento conservacionista caracteriza a maioria dos movimentos ambientalistas, e é alicerce de políticas de desenvolvimento sustentável, que são aquelas que buscam um modelo de desenvolvimento que garanta a qualidade de vida hoje, mas que não destrua os recursos necessários às gerações futuras. Redução do uso de matérias-primas, uso de energias renováveis, redução do crescimento populacional, combate à fome, mudanças nos padrões de consumo, equidade social, respeito à biodiversidade e inclusão de políticas ambientais no processo de tomada de decisões econômicas são alguns de seus princípios. Inclusive, essa corrente propõe que se destinem áreas de preservação, por exemplo, em ecossistemas frágeis, com um grande número de espécies endêmicas e/ou em extinção, dentre outros.

Tais discussões começaram a ter espaço em nosso país apenas em meados da década de setenta, com a criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA, quase vinte anos depois. Em razão de a temática ambiental ter sido incorporada em nosso dia a dia apenas nas últimas décadas, tais termos relativamente novos acabam sendo empregados sem muitos critérios – mesmo por profissionais como biólogos, pedagogos, jornalistas e políticos. Prova disso é que a própria legislação brasileira, que nem sempre considera correto o uso desses termos, atribui a proteção integral e “intocabilidade” à preservação; e conservação dos recursos naturais, com a utilização racional, garantindo sua sustentabilidade e existência para as futuras gerações, à conservação.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia