Projeto Green Thinking

Este blog foi criado pelo integrantes do Projeto Green Thinking que tem como principal objetivo conscientizar a população de como a preservação do Meio Ambiente e aqui será exposto reportagens, entrevistas, pontos de vistas dos integrantes do projeto, entre outros assuntos voltados ao meio ambiente.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Tirinhas sobre Meio Ambiente




Queimadas

        As queimadas no Brasil têm sido objeto de preocupação e polêmica. Elas atingem os mais diversos sistemas ecológicos e tipos de agricultura, gerando impacto ambientais em escala local e regional.
        As queimadas são práticas comuns no meio rural brasileiro. Acompanham praticamente todas as fases produtivas, do plantio, no Norte (como o preparo do solo na Amazônia) à colheita da cana de açúcar, no Nordeste e Centro Oeste.
         O tema queimada é polêmico e todos os anos gera muitas divergências e poucas ações para solucionar ou, pelo menos diminuir o problema. A cada ano a população aguarda o período de chuva, para amenizar as conseqüências que a queimada traz para flora e a fauna, a queimada não destrói somente a fauna e a flora, ela causa prejuízos econômicos e sociais que afetam diretamente a qualidade de vida da população. A fumaça das queimadas causa varias doenças respiratórias que atingem, principalmente, as crianças e os idosos, contribuindo para aumentar a conjuntivite, asma, bronquite ,e os problemas neurológicos, o tráfego nas rodovias tornam-se mais lentos, aeroportos são interrompido por varias horas o trafego aéreo, por falta de visibilidade, provocada pela fumaça, temos também a perda da fertilidade do solo, que a maioria dos agricultores e até alguns técnicos, pensam que a queimada torna fértil o solo, o fogo extermina centenas de espécies animais e vegetais, que talvez ainda não seja conhecida pela Ciência e, quando não mata, expulsa para os povoados e cidades mais próximas, os animais que conseguiram sobreviver às chamas; alguns peçonhentos e/ou perigosos. 
        Em pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa Florestal, prova que o fogo provoca a perda de minerais do solo. Cerca de 90% deles vão para o espaço junto com a fumaça, em forma de gás carbônico e cinza, prejudicando inclusive o clima, a emissão e acumulação de gases como o dióxido de carbono na atmosfera, é conhecida mundialmente como efeito estufa, ou de uma maneira mais simplificada como o aquecimento da terra pela emissão excessiva de gases poluentes. A principal causa de incêndios na floresta tropical é a ação desordenada provocada pelo homem que, ao promover o desmatamento e utilizar o fogo de maneira desordenada, cria condições favoráveis para a ocorrência de grandes incêndios.
       As queimadas são autorizadas pelo Ibama sob critérios técnicos, como os aceiros, por exemplo, que impedem a propagação do fogo além dos limites estabelecidos. Ao receber a autorização para a queimada, o proprietário da área é instruído sobre a melhor maneira de executar o trabalho. O Ibama também distribui material educativo sobre as queimadas em regiões onde essa prática é usual. Em situações especiais, o Ibama pode proibir as queimadas, o que não impede que elas ocorram de forma ilegal, provocando incêndios florestais.           
            Pensando em todos esses prejuízos e mais uma vez vivenciando os problemas causados pelas queimadas, faço aqui meu apelo, vamos diminuir  essa prática, pois assim teremos mais qualidade de vida e a natureza agradece. Queimar mata!! 
 
  
     Kátia Alves da Silva é Bióloga  e Pós-Graduada em Gestão Ambiental

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Turma da Mônica - Um plano para salvar o planeta


Desmatamento na Amazônia


Uma grande ameaça á Amazônia é o desmatamento causado pela derrubada das árvores e frequentes queimadas e incêndios florestais criminosos, provocados pela ação do homem. As queimadas, além de destruir a vegetação e todos os animais associados, aumentam a emissão de gás carbônico na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global, um dos maiores problemas ambientais do planeta.
Em 2005, a área desmatada na Amazônia já atingia 700 mil quilômetros quadrado. O desmatamento teve um pico em 2004 e, nessa ocasião, foi criado um plano de prevenção e controle de desmatamento pelo Ministério do Meio Ambiente. O plano conseguiu reduzir o ritmo de destruição, mas a taxa continua muito alta: só em 2006 foram destruídos 13.137 quilômetros quadrados de floresta. É como se a cada minuto destruíssem uma área de 5 campos de futebol!!!
Os principais causadores dessa destruição são: as madeireiras, que atuam ilegalmente na região derrubando árvores para utilizá-las em construções e indústrias; e os fazendeiros, que desmatam para aumentar a quantidade de área para a agricultura ou a criação de gado.
Por Erica Haller
      Bióloga

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Pensamento do dia


Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é.
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem por que ama, nem o que é amar...
Alberto Caeiro

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Preservação e Conservação Ambiental


O preservacionismo e o conservacionismo são correntes ideológicas que surgiram no fim do século XIX, nos Estados Unidos. Com posicionamento contra o desenvolvimentismo - uma concepção que defende o crescimento econômico a qualquer custo, desconsiderando os impactos ao ambiente natural e o esgotamento de recursos naturais – estas duas se contrapõem no que se diz respeito à relação entre o meio ambiente e a nossa espécie.

O primeiro, o preservacionismo, aborda a proteção da natureza independentemente de seu valor econômico e/ou utilitário, apontando o homem como o causador da quebra desse “equilíbrio”. De caráter explicitamente protetor, propõe a criação de santuários, intocáveis, sem sofrer interferências relativas aos avanços do progresso e sua consequente degradação. Em outras palavras, “tocar”, “explorar”, “consumir” e, muitas vezes, até “pesquisar”, tornão-se, então, atitudes que ferem tais princípios. De posição considerada mais radical, esse movimento foi responsável pela criação de parques nacionais, como o Parque Nacional de Yellowstone, em 1872, nos Estados Unidos.

Já a segunda corrente, a conservacionista, contempla o amor à natureza, mas aliado ao seu uso racional e manejo criterioso pela nossa espécie, executando um papel de gestor e parte integrante do processo. Podendo ser identificado como o meio-termo entre o preservacionismo e o desenvolvimentismo, o pensamento conservacionista caracteriza a maioria dos movimentos ambientalistas, e é alicerce de políticas de desenvolvimento sustentável, que são aquelas que buscam um modelo de desenvolvimento que garanta a qualidade de vida hoje, mas que não destrua os recursos necessários às gerações futuras. Redução do uso de matérias-primas, uso de energias renováveis, redução do crescimento populacional, combate à fome, mudanças nos padrões de consumo, equidade social, respeito à biodiversidade e inclusão de políticas ambientais no processo de tomada de decisões econômicas são alguns de seus princípios. Inclusive, essa corrente propõe que se destinem áreas de preservação, por exemplo, em ecossistemas frágeis, com um grande número de espécies endêmicas e/ou em extinção, dentre outros.

Tais discussões começaram a ter espaço em nosso país apenas em meados da década de setenta, com a criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA, quase vinte anos depois. Em razão de a temática ambiental ter sido incorporada em nosso dia a dia apenas nas últimas décadas, tais termos relativamente novos acabam sendo empregados sem muitos critérios – mesmo por profissionais como biólogos, pedagogos, jornalistas e políticos. Prova disso é que a própria legislação brasileira, que nem sempre considera correto o uso desses termos, atribui a proteção integral e “intocabilidade” à preservação; e conservação dos recursos naturais, com a utilização racional, garantindo sua sustentabilidade e existência para as futuras gerações, à conservação.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia